Já tinha deixado de acreditar em certas coisas que acontecem de repente.
Já tinha deixado de notar as pequenas coisas que fazem nosso dia diferente.
Naquele dia em que eu estava sozinha, achava que nenhum sorriso poderia me consolar. Mas cansei de fingir essa doentia felicidade, para falar a verdade, isso faz eu me sentir cada vez mais sozinha e mais distante.
Esse sorriso plastificado, que por muito tempo está estampado em mim, começa a desaparecer.
Resolvi encarar essa dor que machuca aqui dentro, de corpo e alma, por inteiro, pra que quando eu for feliz, eu seja realmente, verdadeiramente e inteiramente pertencente a essa felicidade.
Só peço, que continue me olhando de longe.
Tenho medo de ficar sozinha, tenho medo não ter onde me apoiar. Seus olhos vão me guiar.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Tolos
Tolo,é aquele que, mesmo achando já ter ido longe demais, quer ultrapassar o sentido do "além". Quer ver por detrás da curvatura da terra o fim da linha, o muro, o buraco, o abismo ou a bifurcação. Não importa. Ele quer ver algo novo, que o tire da roda-viva de
acordar-comer-dormir-repetir.
Eu leio o que ele escreve e só dizer que me dá vontade de parecer igual. Um dia eu soube escrever minha despção, hoje simplismente ela aperta aqui dentro e nçao consegue mais sair, ela grita, ela faz tudo pra fazer sofrer e não sai.
Não há outro modo, minhas mãos não me guiam mais, nem as linhas me guiam mais, eu seguindo sem rumo por um caminho desconhecido e sinto que talvez seja o correto.
Não posso voltar e não quero. As pedras que deixam para traz me machucaram os pés, e tem dias que as cicatrizes resolvem sangrar.
Só queria saber como faze-las parar.
Mas ainda sigo. E assim eu vou.
acordar-comer-dormir-repetir.
Eu leio o que ele escreve e só dizer que me dá vontade de parecer igual. Um dia eu soube escrever minha despção, hoje simplismente ela aperta aqui dentro e nçao consegue mais sair, ela grita, ela faz tudo pra fazer sofrer e não sai.
Não há outro modo, minhas mãos não me guiam mais, nem as linhas me guiam mais, eu seguindo sem rumo por um caminho desconhecido e sinto que talvez seja o correto.
Não posso voltar e não quero. As pedras que deixam para traz me machucaram os pés, e tem dias que as cicatrizes resolvem sangrar.
Só queria saber como faze-las parar.
Mas ainda sigo. E assim eu vou.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Fora/dentro
Eu estou aqui dentro, mas queria estar lá fora.
Onde estou?
Eu quero sair.
Alô?
Aqui ONDE?
Eu não vejo NADA!
QUANTO TEMPO TEMOS QUE FICAR AQUI?
Olá,
QUEM está aí?
QUEM é você?
ONDE estamos?
Está tudo bem. É só olharem pela janela.
Que janela?
NÃO TEM JANELA?
Nós temos que ficar aqui por enquanto, mas tudo está bem, nada mudou. Lá fora tudo continua bem.
Fechem os olhos. Aonde vocês querem estar?
O que vocês veem?
Lá fora está aqui comigo, dentro de mim.
Onde estou?
Eu quero sair.
Alô?
Aqui ONDE?
Eu não vejo NADA!
QUANTO TEMPO TEMOS QUE FICAR AQUI?
Olá,
QUEM está aí?
QUEM é você?
ONDE estamos?
Está tudo bem. É só olharem pela janela.
Que janela?
NÃO TEM JANELA?
Nós temos que ficar aqui por enquanto, mas tudo está bem, nada mudou. Lá fora tudo continua bem.
Fechem os olhos. Aonde vocês querem estar?
O que vocês veem?
Lá fora está aqui comigo, dentro de mim.
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